Rezemos pelos cardeais

Neste tempo em que nossa Igreja está vacante vamos rezar pelos nossos cardeais aptos a participarem do conclave no próximo mês.

Nossa pastoral se responsabilizará pelo Cardeal Kazimierz Nycz, 63 anos, nasceu em Stara Wies, Polônia. É o atual Arcebispo de Varsóvia (Polônia). Criado e proclamado cardeal pelo Papa Bento XVI no consistório de 20 de novembro de 2010.


Formação para coordenadores

Neste último final de semana, três de março, os coordenadores paroquias da Pastoral dos Coroinhas se reuniram para meditar a Palavra de Deus, procurar fazer de sua pastoral uma rede de vocações com implantação do SAV (Serviço de Animação Vocacional) no trabalho de conjunto, e planejar os eventos deste ano.

Na parte da manhã foi realizado na capela do Seminário Diocesano de Filosofia Coração de Maria um momento de Lectio Divina, onde se pode meditar o passagem do Evangelho de São Lucas referente ao mantado que Jesus faz a cada um de nós de lançar as redes mesmo quando não se pescou nada ao longo da noite (cf. Lc 5,1-11).

 
 
Logo em seguida foi realizado pelos seminaristas Rogério e Fernando uma explanação sobre a vocação que cada um recebe como graça das mãos de Deus ao longo de nossa caminhada. E juntamente com a participação dos coordenadores presentes foi possível traçar algumas metas para a integração da Pastoral dos Coroinhas com o SAV, ao longo deste ano.

O período da tarde foi de intensa preparação para o retiro que acontece no próximo mês e para o VI Encontro Diocesano de Coroinhas, programada para o mês de agosto.




Nossos agradecimentos aos coordenadores das paróquias: São Benedito, Mogi Guaçu; São José, Estiva Gerbi; Nossa Senhora de Fátima, São João da Boa Vista; Santa Cruz, Mococa; Nossa Senhora Aparecida, Vargem Grande do Sul; Nossa Senhora do Rosário, Mogi Guaçu; Santa Teresinha, Mogi Guaçu, Santa Teresa d'Ávila, Mogi Guaçu; Senhor Bom Jesus, Águai; Santo Expedito, São João da Boa Vista; e Santa Cruz, Santa Cruz das Palmeiras.

Inscrição para o retiro diocesano


Acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril, na Casa de Encontro – Paróquia Imaculado Coração de Maria IV Retiro Diocesano da Pastoral dos Coroinhas. O retiro é voltado para os membros da pastoral que tenham entre 12 (Primeira Comunhão) e 16 anos; pais e coordenadores estão convidados a participar.  

ORIENTAÇÕES:

Pouso: Haverá dormitórios no local para meninos e para meninas, ambos com responsáveis em cada quarto, porém iremos fornecer apenas 100 vagas (50 meninos/50 meninas).
Necessário levar: Boné; roupa para esporte; protetor solar; bíblia; caderno; caneta; roupa de cama; higiene pessoal; roupas de cama; travesseiro; repelente e remédio (aqueles que precisarem).

INSCRIÇÕES:
Depósito e confirmação até 24 de março  de 2012.
Taxa: R$ 15,00 (taxa do retiro).
(Caso a paróquia tenha algum tipo de problema com a taxa entre em contato com a coordenação para juntos possibilitarmos a participação de sua paróquia no Retiro, a aquisição ou não da camiseta não interfere na participação da paróquia)

Caixa Econômica Federal
Agência: 1201 013 – Conta Popança: 0000 4214-2 

Enviar fichas e uma cópia do comprovante de depósito por e-mail ou para:
Rogério Ramazotti Calelo (mesmo nome de conta para depósito)
Rua José Maringolo, 70 – Jardim Santo André
São João da Boa Vista –SP
CEP: 13874-016 

OBSERVAÇÃO:
O número de participantes será restrito a capacidade de alojamento do local do Retiro (100 pessoas), desde modo caso o número de inscritos ultrapasse este limite, será assegurada a participação das primeiras paróquias inscritas. Haverá noite cultural, por isso prepare a apresentação de sua paróquia. 

INFORMAÇÕES
Telefone: 19 -3634 1966 (Horário Comercial)– 8300 5335 Rogério (Noite)
 
Fichas de Inscrição – Retiro Diocesano de Coroinhas
Ficha de identificação da Paróquia
Paróquia:
Cidade:
Quant. de Coroinhas:
Meninos:
Meninas:
Preencher somente na primeira folha
 
Fichas de Inscrição – Retiro Diocesano de Coroinhas
São João da Boa Vista – 5, 6, 7 de abril de 2013
Nome:
Idade:
e-mail:
Telefone:
Caso necessário essas fichas podem ser reproduzidas
Fichas de Inscrição – Retiro Diocesano de Coroinhas
São João da Boa Vista – 5, 6, 7 de abril de 2013
Nome:
Idade:
e-mail:
Telefone:
Caso necessário essas fichas podem ser reproduzidas
 
Fichas de Inscrição – Retiro Diocesano de Coroinhas
São João da Boa Vista – 5, 6, 7 de abril de 2013
Nome:
Idade:
e-mail:
Telefone:
Caso necessário essas fichas podem ser reproduzidas
Fichas de Inscrição – Retiro Diocesano de Coroinhas
São João da Boa Vista – 5, 6, 7 de abril de 2013
Nome:
Idade:
e-mail:
Telefone:
Caso necessário essas fichas podem ser reproduzidas

Sé Vacante

Rezemos pela nossa Igreja e pelos cardeais que amanha iniciam os preparativos para o Conclave.

Mensagem para a Quaresma de Bento XVI

Vamos aproveitar de uma das últimas mensagens, referente ao tempo em que estamos vivendo, deixados pelo nosso papa emerito Bento XVI.

Crer na caridade suscita caridade
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (
1 Jo 4, 16)
Queridos irmãos e irmãs! A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 1. A fé como resposta ao amor de Deus Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus. «A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7). 2. A caridade como vida na fé Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20). Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30). 3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista. A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8). Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros. A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola. 4. Prioridade da fé, primazia da caridade Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20). Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5). A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13). Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! Vaticano, 15 de Outubro de 2012
BENEDICTUS PP. XVI