Hoje teremos nossos padres atendendo confissão nas seguintes paróquias de nossa diocese:
15h- Confissões no
Santuário do Rosário em Mococa
15h e 19h30 – Confissões na Paróquia Nossa Senhora das Dores em Casa
Branca
16h e 19h30 – Confissões na Paróquia Santo Antônio em São José do Rio Pardo
16h e 19h30 – Confissões na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia em São
José do Rio Pardo
19h30- Confissões na Paróquia Santa Cruz em Mococa
19h30- Confissões na Paróquia São Francisco em Espírito Santo do
Pinhal
Procure um padre para se reconciliar com Deus e celebrar uma santa Páscoa!
Confissão
Hoje teremos nossos padres atendendo confissão nas seguintes paróquias de nossa diocese:
9h- 15h – 19h30- Confissões na Paróquia São Judas em Mogi Guaçu
16h e 19h30 – Confissões na Paróquia Cristo Redentor em São José do Rio Pardo
19h30- Confissões na Paróquia Santa Teresinha em Mococa
19h30- Confissões na Paróquia São Pedro Apóstolo em Lagoa Branca e Venda Branca
Procure um padre para se reconciliar com Deus e celebrar uma santa Páscoa!
9h- 15h – 19h30- Confissões na Paróquia São Judas em Mogi Guaçu
16h e 19h30 – Confissões na Paróquia Cristo Redentor em São José do Rio Pardo
19h30- Confissões na Paróquia Santa Teresinha em Mococa
19h30- Confissões na Paróquia São Pedro Apóstolo em Lagoa Branca e Venda Branca
Procure um padre para se reconciliar com Deus e celebrar uma santa Páscoa!
Jejum
Uma das práticas quaresmais é o jejum. A Igreja nos pede apenas dois dias do ano para realizarmos o jejum total, ou seja, no comer nada, estes dois dias são: a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-Feira Santa. Porém durante o Tempo da Quaresma é bom realizarmos pequenos jejuns, por essa razão toda segunda feira será postado em nosso blog um sentido para realizarmos o jejum em relação a ele.
Hoje nossa primeira segunda iniciaremos o jejum da Audição. Durante essa semana proponha para você não escutar músicas e outros sons, dedicando esse pequeno sofrimento ao Jesus e fazer com Ele a experiencia do deserto, onde não se escuta nada. Aproveite para escutar nesta semana a voz de Deus.
Formação para coordenadores
Neste final de semana teremos a I Formação de Coordenadores deste ano. Esta formação será destinado a todos que estão envolvidos diretamente com a formação e evangelização de todo o povo de Deus de nossa Diocese, especialmente com os coordenadores da Pastoral dos Coroinhas, contamos com a participação de todos os coordenadores.
Neste domingo teremos a presença do Pe. João Candido da Silva Neto que partilhará conosco o seguinte tema: “O novo projeto de evangelização que a Igreja nos propõe e o que a Diocese tem implantado em nossas paróquias”.
Segue abaixo as principais informações para a participação dos coordenadores, contamos com a presença de todos. Qualquer dúvida entre em contato.
Segue abaixo as principais informações para a participação dos coordenadores, contamos com a presença de todos. Qualquer dúvida entre em contato.
Local: Seminário Diocesano de Filosofia Coração de Maria – São João da Boa Vista
Rua José Maringolo, 70 – Bairro Santo André
Data: 04 de Março de 2012
Horário: 9h00 ás 14h00 – Chegada a partir das 8h30
Contato: 8300-5335 (tarde e noite) –email: coroinhas.acolitos.sjbv@hotmail.com
Taxa para almoço: R$ 5,00
Confirmar a presença: até o dia 29/02.
Aproveitaremos a oportunidade para refletirmos sobre o Retiro Diocesano de Coroinhas que ocorrerá no final do mês de Abril.
Desejando encontrá-los para nossa formação me despeço desejando a paz e benção de nosso Senhor a todos.
Rogério Ramazotti Calelo
Fernado Augusto Santana Bernardes
Fernado Augusto Santana Bernardes
Seminaristas Coordenadores da Pastoral Diocesana de Coroinhas
Exame de Consciência
Durante a Quaresma nos refletimos a nossa caminhada e aproveitamos a tempo penitencial para fazer uma boa confissão. Amanha começarão as confissões nas paróquias de nossa diocese, aproveite o dia de hoje para rever suas atitudes e se preparar para uma boa confissão, segue logo abaixo um Exame de Consciência, e todos os dias postaremos onde teremos padres atendendo confissões.
Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus pecados e que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo, através do ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas no Sacramento da Penitência.
"Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio. . . Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; e a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos." (João 20:21-23)
"Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate, ficarão brancos como neve." (Isaías 1:18)
"Não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Mateus 9:13)
"Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos anjos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança a alma, e exerce-se não só em baptizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)
Oração para antes da Confissão: Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efectivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.
Como se Confessar: Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exactidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direcção do Céu.
Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
Descuidei as suas necessidades materiais?
Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correcta?
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo?
Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
Guardei modéstia na minha casa?
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
* As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral . . . que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935
†Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO
Quinto Mandamento: Não matarás.
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?
As sete obras de Misericórdia espirituais
1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.
As sete obras de Misericórdia corporais
1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5. Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar os mortos.
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta (Tiago 2: 26).
1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade
2. Ambição
3. Desprezo dos outros
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
5. Teimosia/ Obstinação.
1. Aconselhando? 2. Mandando? 3. Consentindo? 4. Provocando?
5. Lisonjeando? 6. Ocultando? 7. Compartilhando? 8. Silenciando?
9. Defendendo o mal feito?
1. Homicídio voluntário. 2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.
Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.
Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.
Nota final
Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.
Acto de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.
Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus pecados e que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo, através do ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas no Sacramento da Penitência.
"Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio. . . Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; e a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos." (João 20:21-23)
"Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate, ficarão brancos como neve." (Isaías 1:18)
"Não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Mateus 9:13)
"Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos anjos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança a alma, e exerce-se não só em baptizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)
Oração para antes da Confissão: Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efectivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.
Como se Confessar: Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exactidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direcção do Céu.
Condições necessárias para um pecado ser
mortal:
- Matéria séria
- Reflexão suficiente
- Pleno consentimento da vontade
Considerações preliminares:
- Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientement disfarcei
ou escondi um tal pecado?
Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão. - Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
- Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
- Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?
Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
- Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
- Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
- Tomei parte num acto de culto não católico?
- Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
- Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
- Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
- Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
- Recomendo-me a Deus diàriamente?
- Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
- Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
- Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
- Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
- Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
- Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
- Desesperei da misericórdia de Deus?
- Detestei a Deus?
- Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
- Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
- Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
- Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
- Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
- Quebrei uma promessa feita a Deus?
Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
- Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
- Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
- Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
- Estive distraído propositadamente durante a Missa?
- Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
- Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?
Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
- Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
- Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
- Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
- Tive menos reverência para com pessoas de idade?
- Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
- Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
- Sobre os meus filhos:
Descuidei as suas necessidades materiais?
Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correcta?
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo?
Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
Guardei modéstia na minha casa?
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
* As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral . . . que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935
†Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO
Quinto Mandamento: Não matarás.
- Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
- Alimentei ódio para com alguém?
- Oprimi alguém?
- Desejei vingar-me?
- Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
- Discuti ou lutei com alguém?
- Desejei mal a alguém?
- Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
- Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
- Regozijei-me com a desgraça alheia?
- Tive ciúmes ou inveja de alguém?
- Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
- Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma maneira?
- Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
- Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
- Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
- Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
- Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
- Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
- Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
- Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
- Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
- Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
- Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
- Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
- Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
- Pratiquei a troca prolongada de carícias?
- Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
- Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
- Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
- Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
- Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
- Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
- Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
- Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
- Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
- Ouvi tais histórias de boa vontade?
- Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
- Estive com companhias indecentes?
- Consenti em olhares impuros?
- Deixei de controlar a minha imaginação?
- Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
- Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
- Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
- Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?
Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
- Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
- Danifiquei a propriedade de outrem?
- Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
- Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
- Fiz batota ou defraudei alguém?
- Joguei em excesso?
- Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
- Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
- Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
- Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
- Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
- Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
- Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embusted ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
- Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
- Invejei os bens de alguém?
- Tenho sido avarento?
- Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
- Menti a respeito de alguém (calúnia)?
- As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
- Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
- Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
- Revelei os pecados de outra pessoa?
- Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
- Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
- Jurei falso ou assinei documentos falsos?
- Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
- Lisonjeei outras pessoas?
As obras de Misericórdia espirituais e corporais
Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?
As sete obras de Misericórdia espirituais
1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.
As sete obras de Misericórdia corporais
1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5. Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar os mortos.
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta (Tiago 2: 26).
Os sete pecados mortais e as virtudes opostas
1. Soberba.................................................Humildade
2. Avareza..............................................Liberalidade
3. Luxúria...................................................Castidade
4. Ira............................................................Paciência
5. Gula....................................................Temperança
6. Inveja.......................................................Caridade
7. Preguiça.................................................Diligência
Os cinco efeitos do orgulho
1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade
2. Ambição
3. Desprezo dos outros
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
5. Teimosia/ Obstinação.
Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem
a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:
1. Aconselhando? 2. Mandando? 3. Consentindo? 4. Provocando?
5. Lisonjeando? 6. Ocultando? 7. Compartilhando? 8. Silenciando?
9. Defendendo o mal feito?
Os quatro pecados que bradam aos Céus
1. Homicídio voluntário. 2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.
Os seis Mandamentos da Igreja
- Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
- Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
- Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
- Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
- Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
- Observei as leis da Igreja sobre o Matrimónio, ou seja, quanto ao matrimónio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de matrimónio com um parente próximo ou um não-Católico?
As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de
Maria
- Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
- Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
- Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
- Tentei pùblicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
- Ultrajei-A directamente nas Suas santas imagens?
Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).
O exame dos pecados veniais de Santo António Maria
Claret
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
- O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
- O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.
- O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
- O pecado de manter um afecto desregrado por alguém.
- O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
- O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distracções e outras irreverências, e sem preparação séria.
- Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.
- O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
- O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direcção da obediência.
Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.
Oração para uma boa confissão:
Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.
Nota final
Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.
Acto de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.
1º Domingo da Quaresma
Hoje celebramos o Primeiro Domingo da Quaresma e meditamos a respeito da Aliança que Deus fez com os homens. A última de todas as alianças foi realizada entre Jesus e a humanindade, porém antes de nosso Salvador realizar tal feito ele se retirou para o deserto a fim de fazer uma experiência com seu Pai. Nós também neste tempo quaresmal somos chamados a nos retirar do mundo e refeltirmos sobre nossas ações e ver o quanto temos ando junto com Deus. Procure nesta semana refletir sobre sua experiência com Deus sempre buscando razãos para ser um fiel discípulo.
Estudo do Catecismo
O PAI
I. «Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»
232. Os cristãos são baptizados «em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo» (Mt 28, 19). Antes disso, eles respondem «Creio» à
tríplice pergunta com que são interpelados a confessar a sua fé no Pai, no Filho
e no Espírito Santo: «Fides omnium christianorum in Trinitate consistit – A
fé de todos os cristãos assenta na Trindade») (33).
233. Os cristãos são baptizados «em nome» do Pai e do Filho
e do Espírito Santo, e não «nos nomes» deles porque não há senão um só Deus – o
Pai Omnipotente, o Seu Filho Unigénito e o Espírito Santo: a Santíssima
Trindade.
234. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério
central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo. E, portanto, a
fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento
mais fundamental e essencial na «hierarquia das verdades da fé» (35). «Toda a
história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o
Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia
consigo e Se une aos homens que se afastam do pecado»(36).
235. Neste parágrafo se exporá brevemente de que
maneira foi revelado o mistério da Santíssima Trindade (I), como é que a Igreja
formulou a doutrina da fé sobre este mistério (II) e, por fim, como é que, pelas
missões divinas do Filho e do Espírito Santo, Deus Pai realiza o seu «desígnio
de benevolência» de criação, redenção e santificação (III).
236. Os Padres da Igreja distinguem entre «Theologia» e
«Oikonomia», designando pelo primeiro termo o mistério da vida íntima de
Deus-Trindade e, pelo segundo, todas as obras de Deus pelas quais Ele Se revela
e comunica a sua vida. É pela «Oikonomia» que nos é revelada a «Theologia»; mas,
inversamente, é a «Theologia» que esclarece toda a «Oikonomia». As obras de Deus
revelam quem Ele é em Si mesmo: e, inversamente, o mistério do seu Ser íntimo
ilumina o entendimento de todas as suas obras. Analogicamente, é o que se passa
com as pessoas humanas. A pessoa revela-se no que faz, e, quanto mais conhecemos
uma pessoa, tanto melhor compreendemos o seu agir.
237. A Trindade é um mistério de fé em sentido estrito, um
dos «mistérios ocultos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem
revelados lá do alto» (37) É verdade que Deus deixou traços do seu Ser
trinitário na obra da criação e na sua revelação ao longo do Antigo Testamento.
Mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santíssima constitui um mistério
inacessível à razão sozinha e, mesmo, à fé de Israel antes da Encarnação do
Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.
II. A revelação de Deus como Trindade
O PAI REVELADO PELO FILHO
238. A invocação de Deus como «Pai» é conhecida em muitas
religiões. A divindade é muitas vezes considerada como «pai dos deuses e dos
homens». Em Israel, Deus é chamado Pai enquanto criador do mundo (38). Mais
ainda, Deus é Pai em razão da Aliança e do dom da Lei a Israel, seu «filho
primogénito» (Ex 4, 22). Também é chamado Pai do rei de Israel (39). E é
muito especialmente «o Pai dos pobres», do órfão e da viúva, entregues à sua
protecção amorosa (40).
239. Ao designar Deus com o nome de «Pai», a linguagem da
fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é a origem primeira de tudo e a
autoridade transcendente, e, ao mesmo tempo, que é bondade e solicitude amorosa
para com todos os seus filhos. Esta ternura paternal de Deus também pode ser
expressa pela imagem da maternidade (41), que indica melhor a imanência de Deus,
a intimidade entre Deus e a sua criatura A linguagem da fé vai, assim,
alimentar-se na experiência humana dos progenitores, que são, de certo modo, os
primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência diz também
que os progenitores humanos são falíveis e podem desfigurar a face da
paternidade e da maternidade. Convém, então, lembrar que Deus transcende a
distinção humana dos sexos. Não é homem nem mulher: é Deus. Transcende também a
paternidade e a maternidade humanas (42), sem deixar de ser de ambas a origem e
a medida (43): ninguém é pai como Deus.
240. Jesus revelou que Deus é «Pai» num sentido inédito:
não o é somente enquanto Criador: é Pai eternamente em relação ao seu Filho
único, o qual, eternamente, só é Filho em relação ao Pai: «Ninguém conhece o
Filho senão o Pai, nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o
Filho o quiser revelar» (Mt 11, 27).
241. É por isso que os Apóstolos confessam que Jesus é «o
Verbo [que] estava [no princípio] junto de Deus» e que é Deus (Jo 1, 1),
«a imagem do Deus invisível» (Cl 1, 15), «o resplendor da sua glória e a
imagem da sua substância» (Heb 1, 3).
242. Na esteira deles, seguindo a tradição apostólica, no
primeiro concílio ecuménico de Niceia, em 325, a Igreja confessou que o Filho é
«consubstancial» ao Pai (44), quer dizer, um só Deus com Ele. O segundo concilio
ecuménico, reunido em Constantinopla em 381, guardou esta expressão na sua
formulação do Credo de Niceia e confessou «o Filho unigénito de Deus, nascido do
Pai antes de todos os séculos, luz da luz. Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai» (45).
O PAI E O FILHO REVELADOS PELO ESPÍRITO
243. Antes da sua Páscoa, Jesus anuncia o envio de um
«outro Paráclito»(Defensor), o Espírito Santo. Agindo desde a criação (46) e
tendo outrora «falado pelos profetas» (47), o Espírito Santo estará agora junto
dos discípulos, e neles (48), para os ensinar (49) e os guiar «para a verdade
total» (Jo 16, 13). E, assim, o Espírito Santo é revelado como uma outra
pessoa divina, em relação a Jesus e ao Pai.
244. A origem eterna do Espírito revela-se na sua missão
temporal. O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja, tanto pelo Pai,
em nome do Filho, como pessoalmente pelo Filho, depois do seu regresso ao Pai
(50). O envio da pessoa do Espírito, após a glorificação de Jesus (51) revela em
plenitude o mistério da Santíssima Trindade.
245. A fé apostólica relativamente ao Espírito foi
confessada pelo segundo concilio ecuménico, reunido em Constantinopla em
381:«Nós acreditamos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai»
(52). A Igreja reconhece assim o Pai como «a fonte e a origem de toda a
Divindade» (53). Mas a origem eterna do Espírito Santo não está desligada da do
Filho: «O Espírito Santo, que é a terceira pessoa da Trindade, é Deus, uno e
igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza...
Contudo, não dizemos que Ele é somente o Espírito do Pai, mas, ao mesmo tempo, o
Espírito do Pai e do Filho»(54). O Credo do Concílio de Constantinopla da Igreja
confessa que Ele, «com o Pai e o Filho, é adorado e glorificado» (55).
246. A tradição latina do Credo confessa que o
Espírito «procede do Pai e do Filho (Filioque)». O Concílio de Florença,
em 1438, explicita: «O Espírito Santo [...] recebe a sua essência e o seu ser ao
mesmo tempo do Pai e do Filho, e procede eternamente de um e do outro como dum
só Princípio e por uma só espiração [...] E porque tudo o que é do Pai, o
próprio Pai o deu ao seu Filho Unigénito, gerando-O, com excepção do seu ser
Pai, esta mesma procedência do Espírito Santo, a partir do Filho, Ele a tem
eternamente do seu Pai, que eternamente O gerou» (56).
247. A afirmação do Filioque não figurava no Símbolo
de Constantinopla de 381. Mas, com base numa antiga tradição latina e
alexandrina, o Papa São Leão já a tinha confessado dogmaticamente em 447 (57),
mesmo antes de Roma ter conhecido e recebido o Símbolo de 381 no Concílio de
Calcedónia, em 451). O uso desta fórmula no Credo foi sendo, pouco a pouco,
admitido na liturgia latina (entre os séculos VIII e XI). A introdução do
Filioque no Símbolo Niceno-Constantinopolitano pela liturgia latina
constitui, ainda hoje, no entanto, um diferendo com as igrejas ortodoxas.
248. A tradição oriental exprime, antes de mais, o carácter
de origem primeira do Pai em relação ao Espírito. Ao confessar o Espírito como
«saído do Pai» (Jo 15, 26), afirma que Ele procede do Pai pelo
Filho (58). A tradição ocidental exprime, sobretudo, a comunhão
consubstancial entre o Pai e o Filho, ao dizer que o Espírito Santo procede do
Pai e do Filho (Filioque). E di-lo «de maneira legítima e
razoável» (59), «porque a ordem eterna das pessoas divinas na sua comunhão
consubstancial implica que o Pai seja a origem primeira do Espírito, enquanto
«princípio sem princípio» (60), mas também que, enquanto Pai do Filho
Único, seja com Ele «o princípio único de que procede o Espírito Santo»
(61). Esta legítima complementaridade, se não for exagerada, não afecta a
identidade da fé na realidade do mesmo mistério confessado.
III. A Santíssima Trindade na doutrina da fé
A FORMAÇÃO DO DOGMA TRINITÁRIO
249. A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve,
desde a origem, na raiz da fé viva da Igreja. principalmente por meio do
Baptismo. Encontra a sua expressão na regra da fé baptismal, formulada na
pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já
nos escritos apostólicos, como o comprova esta saudação retomada na liturgia
eucarística: «A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do
Espírito Santo estejam com todos vós» (2 Cor 13, 13)(62).
250. No decurso dos primeiros séculos, a Igreja
preocupou-se com formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para
aprofundar a sua própria inteligência da fé, como para a defender contra os
erros que a deformavam. Foi esse o trabalho dos primeiros concílios, ajudados
pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e sustentados pelo sentido da fé do
povo cristão.
251. Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve
de elaborar uma terminologia própria, com a ajuda de noções de origem
filosófica: «substância», «pessoa» ou «hipóstase», «relação», etc. Ao fazer
isto, a Igreja não sujeitou a fé a uma sabedoria humana, mas deu um sentido
novo, inédito, a estes termos, chamados a exprimir também, desde então, um
mistério inefável, «transcendendo infinitamente tudo quanto podemos conceber a
nível humano» (63).
252. A Igreja utiliza o termo «substância» (às vezes também
traduzido por «essência» ou «natureza») para designar o ser divino na sua
unidade; o termo «pessoa» ou «hipóstase» para designar o Pai, o Filho e o
Espírito Santo na distinção real entre Si; e o termo «relação» para designar o
facto de que a sua distinção reside na referência recíproca de uns aos
outros.
O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
253. A Trindade é una. Nós não confessamos três
deuses, mas um só Deus em três pessoas: «a Trindade consubstancial» (64). As
pessoas divinas não dividem entre Si a divindade única: cada uma delas é Deus
por inteiro: «O Pai é aquilo mesmo que o Filho, o Filho aquilo mesmo que o Pai,
o Pai e o Filho aquilo mesmo que o Espírito Santo, ou seja, um único Deus por
natureza» (65). «Cada uma das três pessoas é esta realidade, quer dizer, a
substância, a essência ou a natureza divina» (66).
254. As pessoas divinas são realmente distintas entre
Si. «Deus é um só, mas não solitário» (67). «Pai», «Filho», «Espírito Santo»
não são meros nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente
distintos entre Si. «Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é
o Filho, nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho» (68). São
distintos entre Si pelas suas relações de origem: «O Pai gera, o Filho é gerado,
o Espírito Santo procede»(69). A unidade divina é trina.
255. As pessoas divinas são relativas umas às outras.
Uma vez que não divide a unidade divina, a distinção real das pessoas entre
Si reside unicamente nas relações que as referenciam umas às outras: «Nos nomes
relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito
Santo a ambos. Quando falamos destas três pessoas, considerando as relações
respectivas, cremos, todavia, numa só natureza ou substância» (70). Com efeito,
«n'Eles tudo é um, onde não há a oposição da relação» (71). «Por causa desta
unidade, o Pai está todo no Filho e todo no Espírito Santo: o Filho está todo no
Pai e todo no Espírito Santo: o Espírito Santo está todo no Pai e todo no
Filho»(72).
256. São Gregório de Nazianzo, também chamado «o Teólogo»,
confia aos catecúmenos de Constantinopla o seguinte resumo da fé trinitária:
«Antes de mais nada, guardai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me dá coragem para suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que, daqui a instantes, eu vou mergulhar-vos na água e dela fazer-vos sair. Eu vo-la dou por companheira e protectora de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Potência, uma nos Três e abrangendo os Três de maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou natureza, sem grau superior que eleve nem grau inferior que abaixe [...] É de três infinitos a infinita conaturalidade. Deus integralmente, cada um considerado em Si mesmo [...] Deus, os Três considerados juntamente [...] Assim que comecei a pensar na Unidade logo me encontrei envolvido no esplendor da Trindade. Mal começo a pensar na Trindade, logo à Unidade sou reconduzido» (73).
IV. As obras divinas e as missões trinitárias
257. «O lux beata Trinitas et principalis Unitas! – Ó
Trindade. Luz ditosa, ó primordial Unidade!» (74). Deus é eterna
bem-aventurança, vida imortal, luz sem ocaso. Deus é amor: Pai, Filho e Espírito
Santo. Livremente. Deus quer comunicar a glória da sua vida bem-aventurada. Tal
é o «mistério da sua vontade» (Ef 1, 9) que Ele concebeu antes da
criação do mundo em seu Filho muito-amado, uma vez que nos «destinou de antemão
a que nos tornássemos seus filhos adoptivos por Jesus Cristo» (Ef 1, 5),
quer dizer, a sermos «conformes à imagem do seu Filho» (Rm 8, 29), graças
ao «Espírito que faz de vós filhos adoptivos» (Rm 8, 15). Este
desígnio é uma «graça que nos foi dada [...] desde toda a eternidade»(2 Tm
1, 9), a qual procede imediatamente do amor trinitário. E este amor
manifesta-se na obra da criação, em toda a história da salvação depois da queda,
e nas missões do Filho e do Espírito, continuadas pela missão da Igreja
(75).
258. Toda a economia divina é obra comum das três pessoas
divinas. Assim como não tem senão uma e a mesma natureza, a Trindade não tem
senão uma e a mesma operação (76). «O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são
três princípios das criaturas, mas um só princípio» (77). No entanto, cada
pessoa divina realiza a obra comum segundo a sua propriedade pessoal. É assim
que a Igreja confessa, na sequência do Novo Testamento (78), «um só Deus e Pai,
de Quem são todas as coisas; um só Senhor Jesus Cristo, para Quem são todas as
coisas; e um só Espírito Santo, em Quem são todas as coisas» (79). São sobretudo
as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que
manifestam as propriedades das pessoas divinas.
259. Obra ao mesmo tempo comum e pessoal, toda a economia
divina faz conhecer não só a propriedade das pessoas divinas, mas também a sua
única natureza. Por isso, toda a vida cristã é comunhão com cada uma das pessoas
divinas, sem de modo algum as separar. Todo aquele que dá glória ao Pai, fá-lo
pelo Filho no Espírito Santo: todo aquele que segue Cristo, fá-lo porque o Pai o
atrai (80) e o Espírito o move (81).
260. O fim último de toda a economia divina é o acesso das
criaturas à unidade perfeita da bem-aventurada Trindade (82). Mas já desde agora
nós somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: «Quem me tem amor,
diz o Senhor, porá em prática as minhas palavras. Meu Pai amá-lo-á; Nós viremos
a ele e faremos nele a nossa morada» (Jo 14, 23):
«Ó meu Deus, Trindade que eu adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente de mim, para me estabelecer em Vós, imóvel e pacifica como se já a minha alma estivesse na eternidade. Que nada possa perturbar a minha paz, nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundeza do vosso mistério! Pacificai a minha alma, fazei dela o vosso céu, vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Que nunca ai eu Vos deixe só, mas que esteja lá inteiramente, toda desperta na minha fé, toda em adoração, toda entregue à vossa acção criadora» (83).
Resumindo:
261. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério
central da fé e da vida cristã. Só Deus pode dar-nos o seu conhecimento,
revelando-Se como Pai, Filho e Espírito Santo.
262. A Encarnação do Filho de Deus revela que Deus é o
Pai eterno, e que o Filho é consubstancial ao Pai, quer dizer que n'Ele e com
Ele é o mesmo e único Deus.
263. A missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai
em nome do Filho (84) e pelo Filho «de junto do Pai» (Jo 15, 26), revela que Ele
é, com Eles, o mesmo e único Deus. «Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado»
(85).
264. «O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte
primeira; e, pelo dom eterno do Pai ao Filho, procede do Pai e do Filho em
comunhão» (86).
265. Pela graça do Baptismo «em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo», (Mt 28, 19), somos chamados a participar na vida da Trindade
bem-aventurada; para já, na obscuridade da fé, e depois da morte na luz eterna
(87).
266. «Fides autem catholica haec est, ut unum Deum in
Trinitate, et Trinitatem in unitate veneremur, neque confundentes personas,
neque substantiam sepa-raptes; alia enim est persona Patris, alia Filii, alia
Spiritus Sancti: sed Patris et Filii et Spiritus Sancti una est divinitas,
aequalis gloria, coaeterna majestas (88) – A fé católica é esta: venerarmos
um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confudir as Pessoas nem
dividir a substância: porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do
Espírito Santo; mas do Pai e do Filho e do Espírito Santo é só uma a divindade,
igual a glória e coeterna a majestade».
267. Inseparáveis no que são, as pessoas divinas
são também inseparáveis no que fazem. Mas, na operação divina única, cada uma
manifesta o que Lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da
Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
Hino
Para que possamos participar de forma plena das celebrações que a Quaresma e a Campanha da Fraternidade nos propõe vamos aprender o hino da campanha, que está logo abaixo.
1. Ah! Quanta espera, desde as frias madrugadas,
Pelo remédio para aliviar a dor!
Este é teu povo, em longas filas nas calçadas,
A mendigar pela saúde, meu Senhor!
Pelo remédio para aliviar a dor!
Este é teu povo, em longas filas nas calçadas,
A mendigar pela saúde, meu Senhor!
Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo 10,10)
Cura teu povo dessa dor em que se encerra;
Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, (Mc 5, 34)
E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo 18,8)
Cura teu povo dessa dor em que se encerra;
Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida, (Mc 5, 34)
E que a saúde se difunda sobre a terra! (Cf Eclo 18,8)
2. Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais,
Fica a sofrer sem leito e sem medicamento!
Olha, Senhor, a gente não suporta mais,
Filho de Deus com esse indigno tratamento!
Fica a sofrer sem leito e sem medicamento!
Olha, Senhor, a gente não suporta mais,
Filho de Deus com esse indigno tratamento!
3. Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo
Em sofrimento e privação quando há riqueza!
Com tua força, nós veremos mundo novo, (Cf Ap 21,1-7)
Com mais justiça, mais saúde, mais beleza!
Em sofrimento e privação quando há riqueza!
Com tua força, nós veremos mundo novo, (Cf Ap 21,1-7)
Com mais justiça, mais saúde, mais beleza!
4. Ah! Na saúde já é quase escuridão,
Fica conosco nessa noite, meu Senhor, (Cf Lc 24,29)
Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição
E que desceste pra curar a sua dor. (Cf Ex. 3,7-8)
Fica conosco nessa noite, meu Senhor, (Cf Lc 24,29)
Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição
E que desceste pra curar a sua dor. (Cf Ex. 3,7-8)
5. Ah! Que alegria ver quem cuida dessa gente
Com a compaixão daquele bom samaritano. ( Lc. 10,25-37)
Que se converta esse trabalho na semente
De um tratamento para todos mais humano!
Com a compaixão daquele bom samaritano. ( Lc. 10,25-37)
Que se converta esse trabalho na semente
De um tratamento para todos mais humano!
6. Ah! Meu Senhor, a dor do irmão é a tua cruz!
Sê nossa força, nossa luz e salvação! (Cf. Sl. 27,1)
Queremos ser aquele toque, meu Jesus, (Cf. Mc. 5,20-34)
Que traz saúde pro doente, nosso irmão!
Sê nossa força, nossa luz e salvação! (Cf. Sl. 27,1)
Queremos ser aquele toque, meu Jesus, (Cf. Mc. 5,20-34)
Que traz saúde pro doente, nosso irmão!
Campanha da Fraternidade
Durante a Quaresma a Igreja do Brasil dedica-se também a Campanha da Fraternidade, onde através de um tema proposto vamos aprofundar nossa caminhada e colocar nossas mãos na massa.
Neste ano a campanha da Fraternidade trabalhará referente a Saúde Pública, procure os grupos de oração em sua comunidade para que possa participar do encontros para nos preparar para a celebração da Páscoa e entender este tema proposto para meditarmos.
Quarta-feira de Cinzas
Hoje toda a Igreja entra em um momento de recolhimento, hoje marcamos o início da Quaresma, tempo do roxo, tempo oportuno para meditar nossa vida de oração, esmola e jejum.
Com toda a Igreja recebemos as cinzas em nossas cabeças sinal de que somos pequenos e necessitados a graça de Deus, desta forma vamos passar por toda a nossa vida por diversas tribulações e tentações, igual ao nosso mestre Jesus Cristo.
Vamos aproveitar estes quarenta dias para refletirmos nossa caminhada de cristão e discípulos de Jesus sendo fiel ao seu chamado e ao que ele coloca em nossa vida.
Durante essa quaresma teremos diversas postagens que nos ajudaram a caminhar por este tempo como verdadeiros cristãos.
Com toda a Igreja recebemos as cinzas em nossas cabeças sinal de que somos pequenos e necessitados a graça de Deus, desta forma vamos passar por toda a nossa vida por diversas tribulações e tentações, igual ao nosso mestre Jesus Cristo.
Vamos aproveitar estes quarenta dias para refletirmos nossa caminhada de cristão e discípulos de Jesus sendo fiel ao seu chamado e ao que ele coloca em nossa vida.
Durante essa quaresma teremos diversas postagens que nos ajudaram a caminhar por este tempo como verdadeiros cristãos.
Estudo do Catecismo
PRIMEIRA PARTE
A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO
A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO PRIMEIRO
CREIO EM DEUS PAI
198. A nossa profissão de fé começa por Deus, porque Deus é
«o Primeiro e o Último» (Is 44, 6), o Princípio e o Fim de tudo. O Credo
começa por Deus Pai, porque o Pai é a Primeira Pessoa divina da Santíssima
Trindade; o nosso Símbolo começa pela criação do céu e da terra, porque a
criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus.
«CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO
CRIADOR DO CÉU E DA TERRA»
CRIADOR DO CÉU E DA TERRA»
CREIO EM DEUS
199. «Creio em Deus»: é esta a primeira afirmação da
profissão de fé e também a mais fundamental. Todo o Símbolo fala de Deus; ao
falar também do homem e do mundo, fá-lo em relação a Deus. Os artigos do Credo
dependem todos do primeiro, do mesmo modo que todos os mandamentos são uma
explicitação do primeiro. Os outros artigos fazem-nos conhecer melhor a Deus,
tal como Ele progressivamente Se revelou aos homens. «Os fiéis professam, antes
de mais nada, crer em Deus»(1).
I. «Creio em um só Deus»
200. É com estas palavras que começa o Símbolo
Niceno-Constantinopolitano. A confissão da unicidade de Deus, que radica na
Revelação divina da Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de
Deus e tão fundamental como ela. Deus é único; não há senão um só Deus: «A fé
cristã crê e professa que há um só Deus, por natureza, por substância e por
essência» (2).
201. A Israel, seu povo eleito, Deus revelou-Se como sendo
único: «Escuta, Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor,
teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas
forças» (Dt 6, 4-5). Por meio dos profetas, Deus faz apelo a
Israel e a todas as nações para que se voltem para Ele, o Único: «Voltai-vos
para Mim, e sereis salvos, todos os confins da terra, porque Eu sou Deus e não
há outro [...] Diante de Mim se hão-de dobrar todos os joelhos, em Meu nome
hão-de jurar todas as línguas. E dirão: "Só no Senhor existem a justiça e o
poder"» (Is 45, 22-24) (3).
202. O próprio Jesus confirma que Deus é «o único Senhor»,
e que é necessário amá-Lo «com todo o coração, com toda a alma, com todo o
entendimento e com todas as forças» (4). Ao mesmo tempo, dá a entender que Ele
próprio é «o Senhor» (5). Confessar que «Jesus é o Senhor» é próprio da fé
cristã. Isso não vai contra a fé num Deus Único. Do mesmo modo, crer no Espírito
Santo, «que é Senhor e dá a Vida», não introduz qualquer espécie de divisão no
Deus único:
«Nós acreditamos com firmeza e afirmamos simplesmente que há um só Deus verdadeiro, imenso e imutável, incompreensível, todo-poderoso e inefável. Pai e Filho e Espírito Santo: três Pessoas, mas uma só essência, uma só substância ou natureza absolutamente simples»(6).
II. Deus revela o seu nome
203. Deus revelou-Se ao seu povo Israel, dando-lhe a
conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o
sentido da sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anónima. Dizer o seu nome
é dar-Se a conhecer aos outros; é, de certo modo, entregar-Se a Si próprio,
tornando-Se acessível, capaz de ser conhecido mais intimamente e de ser invocado
pessoalmente.
204. Deus revelou-Se progressivamente e sob diversos nomes
ao seu povo; mas foi a revelação do nome divino feita a Moisés na teofania da
sarça ardente, no limiar do êxodo e da Aliança do Sinai, que se impôs como sendo
a revelação fundamental, tanto para a Antiga como para a Nova Aliança.
O DEUS VIVO
205. Do meio duma sarça que arde sem se consumir, Deus
chama por Moisés. E diz-lhe: «Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaac e o Deus de Jacob» (Ex 3, 6). Deus é o Deus dos antepassados,
Aquele que tinha chamado e guiado os patriarcas nas suas peregrinações. É o Deus
fiel e compassivo, que se lembra deles e das promessas que lhes fez. Ele vem
para libertar da escravidão os seus descendentes. É o Deus que, para além do
espaço e do tempo, pode e quer fazê-lo, e empenhará a Sua omnipotência na
concretização deste desígnio.
«EU SOU AQUELE QUE SOU»
Moisés disse a Deus: «Vou então procurar os filhos de Israel e dizer-lhes: " O Deus de vossos pais enviou-me a vós". Mas se me perguntarem qual é o seu nome, que hei-de responder-lhes? Deus disse a Moisés: «Eu sou Aquele que sou». E prosseguiu: «Assim falarás aos filhos de Israel: Aquele que tem por nome "Eu sou" é que me enviou a vós [...] ... Será este o meu nome para sempre, nome que ficará de memória para todas as gerações» (Ex 3, 13-15).
206. Ao revelar o seu nome misterioso de YHWH, «Eu sou
Aquele que É», ou «Eu sou Aquele que Sou», ou ainda «Eu sou quem Eu sou», Deus
diz Quem é e com que nome deve ser chamado. Este nome divino é misterioso, tal
como Deus é mistério. E, ao mesmo tempo, um nome revelado e como que a recusa
dum nome. É assim que Deus exprime melhor o que Ele é, infinitamente acima de
tudo o que podemos compreender ou dizer: Ele é o «Deus escondido» (Is 45,
15), o seu nome é inefável (7), e é o Deus que Se faz próximo dos homens.
207. Ao revelar o seu nome, Deus revela ao mesmo tempo a
sua fidelidade, que é de sempre e para sempre, válida tanto para o passado («Eu
sou o Deus de teu pai» – Ex 3, 6), como para o futuro («Eu estarei
contigo» – Ex 3, 12). Deus, que revela o seu nome como sendo «Eu
sou», revela-Se como o Deus que está sempre presente junto do seu povo para o
salvar.
208. Perante a presença atraente e misteriosa de Deus, o
homem descobre a sua pequenez. Diante da sarça ardente, Moisés descalça as
sandálias e cobre o rosto face à santidade divina (8). Ante a glória do Deus
três vezes santo, Isaías exclama: «Ai de mim, que estou perdido, pois sou um
homem de lábios impuros» (Is 6, 5). Perante os sinais divinos realizados
por Jesus. Pedro exclama: «Afasta-Te de mim, Senhor, porque eu sou um pecador»
(Lc 5, 8). Mas porque Deus é santo, pode perdoar ao homem que se descobre
pecador diante d'Ele: «Não deixarei arder a minha indignação [...]. É que Eu sou
Deus, e não homem, o Santo que está no meio de vós» (Os 11, 9). E o
apóstolo João dirá também: «Tranquilizaremos diante d'Ele, o nosso coração, se o
nosso coração vier a acusar-nos. Pois Deus é maior do que o nosso coração e
conhece todas as coisas» (1 Jo 3, 19-20).
209. Por respeito pela santidade de Deus, o povo de Israel
não pronuncia o seu nome. Na leitura da Sagrada Escritura, o nome revelado é
substituído pelo título divino de «Senhor» («Adonai», em grego «Kyrios»). É sob
este título que será aclamada a divindade de Jesus: «Jesus é o Senhor».
«DEUS DE TERNURA E DE PIEDADE»
210. Depois do pecado de Israel, que se afastou de Deus
para adorar o bezerro de ouro (9), Deus atende a intercessão de Moisés e aceita
caminhar no meio dum povo infiel, manifestando deste modo o seu amor (10). A
Moisés, que Lhe pede a graça de ver a sua glória. Deus responde: «Farei passar
diante de ti toda a minha bondade (beleza) e proclamarei diante de ti o nome de
YHWH» (Ex 33, 18-19). E o Senhor passa diante de Moisés e proclama: «O
Senhor, o Senhor [YHWH, YHWH] é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para
se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade» (Ex 34, 6). Moisés
confessa, então, que o Senhor é um Deus de perdão»
(11).
211. O nome divino «Eu sou» ou «Ele é» exprime a fidelidade
de Deus, que, apesar da infidelidade do pecado dos homens e do castigo que
merece, «conserva a sua benevolência em favor de milhares de pessoas» (Ex
34, 7). Deus revela que é «rico de misericórdia» (Ef 2, 4), ao ponto de
entregar o seu próprio Filho. Dando a vida para nos libertar do pecado, Jesus
revelará que Ele mesmo é portador do nome divino: «Quando elevardes o Filho do
Homem, então sabereis que Eu sou» (Jo 8, 28).
SÓ DEUS É
212. No decorrer dos séculos, a fé de Israel pôde
desenvolver e aprofundar as riquezas contidas na revelação do nome divino. Deus
é único, fora d'Ele não há deuses (12). Ele transcende o mundo e a história. Foi
Ele que fez o céu e a terra; «eles hão-de passar, mas Vós permaneceis; tal como
um vestido, eles se vão gastando [...] Vós, porém, sois sempre o mesmo e os
vossos anos não têm fim» (Sl 102, 27-28). N'Ele «não há variação nem
sombra de mudança» (Tg 1, 17). Ele é «Aquele que é», desde sempre e para
sempre; e assim, permanece sempre fiel a Si mesmo e às suas promessas.
213. A revelação do nome inefável «Eu sou Aquele que sou»
encerra, portanto, a verdade que só Deus «É». Foi nesse sentido que já a
tradução dos Setenta e, na sua sequência, a Tradição da Igreja. compreenderam o
nome divino: Deus é a plenitude do Ser e de toda a perfeição, sem princípio nem
fim. Enquanto todas as criaturas d'Ele receberam todo o ser e o ter, só Ele é o
seu próprio Ser, e Ele é por Si mesmo tudo o que Ele é.
III. Deus, «Aquele que é», é verdade e amor
214. Deus, «Aquele que É», revelou-Se a Israel como Aquele
que é «cheio de misericórdia e fidelidade» (Ex 34, 6). Estas duas
palavras exprimem, de modo sintético, as riquezas do nome divino. Em todas as
suas obras, Deus mostra a sua benevolência, a sua bondade, a sua graça, o seu
amor; mas também a sua credibilidade, a sua constância, a sua fidelidade, a sua
verdade. «Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade» (Sl
138, 2) (13). Ele é a verdade, porque «Deus é luz, e n'Ele não há trevas
nenhumas» (1 Jo 1, 5); Ele é «Amor», como ensina o apóstolo João (1 Jo
4, 8).
DEUS É A VERDADE
215. «A verdade é princípio da vossa palavra, é eterna toda
a sentença da vossa justiça» (Sl 119, 160). «Decerto, Senhor Deus, Vós é
que sois Deus e dizeis palavras de verdade» (2 Sm 7, 28); é por isso que
as promessas de Deus se cumprem sempre (14). Deus é a própria verdade; as suas
palavras não podem enganar. É por isso que nos podemos entregar com toda a
confiança e em todas as coisas à verdade e à fidelidade da sua palavra. O
princípio do pecado e da queda do homem foi uma mentira do tentador, que o levou
a duvidar da palavra de Deus, da sua benevolência e da sua fidelidade.
216. A verdade de Deus é a sua sabedoria, que comanda toda
a ordem da criação e governo do mundo (15). Só Deus que, sozinho, criou o céu e
a terra (16) pode dar o conhecimento verdadeiro de todas as coisas criadas na
sua relação com Ele (17).
217. Deus é igualmente verdadeiro quando Se revela: todo o
ensinamento que vem de Deus é «doutrina de verdade» (Ml 2, 6).
Quando Ele enviar o seu Filho ao mundo, será «para dar testemunho da
verdade» (Jo 18, 37): «Sabemos [...] que veio o Filho de Deus e nos deu
entendimento para conhecermos o Verdadeiro» (1 Jo 5, 20) (18).
DEUS É AMOR
218. No decorrer da sua história, Israel pôde descobrir que
Deus só tinha uma razão para Se lhe ter revelado e o ter escolhido, de entre
todos os povos, para ser o seu povo: o seu amor gratuito (19). E Israel
compreendeu, graças aos seus profetas, que foi também por amor que Deus não
deixou de o salvar (20) e de lhe perdoar a sua infidelidade e os seus pecados
(21).
219. O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum
pai para com o seu filho(22). Este amor é mais forte que o de uma mãe para com
os seus filhos (23). Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada
(24); este amor vencerá mesmo as piores infidelidades (25); e chegará ao mais
precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o
seu Filho Único» (Jo 3, 16).
220. O amor de Deus é «eterno» (Is 54, 8): «Ainda
que as montanhas se desloquem e vacilem as colinas, o meu amor não te
abandonará» (Is 54, 10). «Amei-te com amor eterno: por isso, guardei o
meu favor para contigo» (Jr 31, 3).
221. São João irá ainda mais longe, ao afirmar: «Deus é
Amor» (1 Jo 4, 8, 16): a própria essência de Deus é Amor. Ao enviar, na
plenitude dos tempos, o seu Filho único e o Espírito de Amor, Deus revela o seu
segredo mais íntimo ": Ele próprio é eternamente permuta de amor: Pai, Filho e
Espírito Santo; e destinou-nos a tomar parte nessa comunhão.
IV. Consequências da fé no Deus Único
222. Crer em Deus, o Único, e amá-Lo com todo o nosso ser,
tem consequências imensas para toda a nossa vida:
223. É conhecer a grandeza e a majestade de Deus:
«Deus é grande demais para que O possamos conhecer» (Job 36, 26). É
por isso que Deus deve ser «o primeiro a ser servido» (27).
224. É viver em acção de graças: Se Deus é o Único,
tudo o que nós somos e tudo quanto possuímos vem d'Ele: «Que possuis que não
tenhas recebido?» (1 Cor 4, 7). «Como agradecerei ao Senhor tudo quanto
Ele me deu?» (Sl 116, 12).
225. É conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de
todos os homens: todos eles foram feitos «à imagem e semelhança de Deus»
(Gn 1, 26).
226. É fazer bom uso das coisas criadas: A fé no
Deus único leva-nos a usar de tudo quanto não for Ele, na medida em que nos
aproximar d'Ele, e a desprender-nos de tudo, na medida em que d'Ele nos afastar
(28):
«Meu Senhor e meu Deus, tira-me tudo o que me afasta de Ti.
Meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxima de Ti.
Meu Senhor e meu Deus, desapega-me de mim mesmo, para que eu me dê todo a Ti» (29).
227. É ter confiança em Deus, em todas as
circunstâncias, mesmo na adversidade. Uma oração de Santa Teresa de Jesus
exprime admiravelmente tal atitude:
«Nada te perturbe / Nada te espante
Tudo passa / Deus não muda
A paciência tudo alcança / Quem a Deus tem
nada lhe falta / Só Deus basta» (30).
Resumindo:
228. «Escuta, Israel! O Senhor; nosso Deus, é o único
Senhor...» (Dt 6, 4; Mc 12, 29). «O ser supremo tem necessariamente de ser
único, isto é, sem igual. [...] Se Deus não for único, não é Deus» (31).
229. A fé em Deus leva-nos a voltarmo-nos só para Ele,
como a nossa primeira origem e o nosso último fim, e a nada Lhe preferir ou por
nada O substituir:
230. Deus, ao revelar-Se, continua mistério inefável:
«Se O compreendesses, não seria Deus» (32).
231. O Deus da nossa fé revelou-Se como Aquele que
é: deu-Se a conhecer como «cheio de misericórdia e fidelidade» (Ex 34, 6). O
seu próprio Ser é verdade e amor.
Estudo do Catecismo
PRIMEIRA PARTE
A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO
A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
OS SÍMBOLOS DA FÉ
185. Quem diz «Creio» afirma: «dou a minha adesão àquilo em
que nós cremos». A comunhão na fé tem necessidade duma linguagem comum da
fé, normativa para todos e a todos unindo na mesma confissão de fé.
186. Desde a origem, a Igreja apostólica exprimiu e
transmitiu a sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos (1). Mas
bem cedo a Igreja quis também recolher o essencial da sua fé em resumos
orgânicos e articulados, destinados sobretudo aos candidatos ao Baptismo.
«Esta síntese da fé não foi feita segundo as opiniões humanas: mas recolheu-se de toda a Escritura o que nela há de mais importante, para apresentar na integra aquilo e só aquilo que a fé ensina. E, tal como a semente de mostarda contém, num pequeno grão, numerosos ramos, do mesmo modo este resumo da fé encerra em algumas palavras todo o conhecimento da verdadeira piedade contido no Antigo e no Novo Testamento» (2).
187. A estas sínteses da fé chamamos-lhes «profissões de
fé», porque resumem a fé professada pelos cristãos. Chamamos-lhes «Credo», pelo
facto de elas normalmente começarem pela palavra: «Creio». Igualmente lhes
chamamos «símbolos da fé».
188. A palavra grega «symbolon» significava a metade dum
objecto partido (por exemplo, um selo), que se apresentava como um sinal de
identificação. As duas partes eram justapostas para verificar a identidade do
portador. O «símbolo da fé» é, pois, um sinal de identificação e de comunhão
entre os crentes. «Symbolon» também significa resumo, colectânea ou sumário. O
«símbolo da fé» é o sumário das principais verdades da fé. Por isso, serve de
ponto de referência primário e fundamental da catequese.
189. A primeira «profissão de fé» faz-se por ocasião do
Baptismo. O «símbolo da fé» é, antes de mais nada, o símbolo baptismal. E
uma vez que o Baptismo é conferido «em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo»(Mt 28, 19), as verdades da fé professadas por ocasião do
Baptismo articulam-se segundo a sua referência às três pessoas da Santíssima
Trindade.
190. O Símbolo divide-se, portanto, em três partes: «na
primeira, trata da Primeira Pessoa divina e da obra admirável da criação: na
segunda, da Segunda Pessoa divina e do mistério da Redenção dos homens; na
terceira, da Terceira Pessoa divina, fonte e princípio da nossa santificação»
(3). São estes «os três capítulos do nosso selo [baptismal]» (4).
191. O Símbolo «está estruturado em três partes [...]
subdivididas em fórmulas variadas e muito adequadas. Segundo uma comparação
frequentemente empregada pelos Padres, chamamos-lhes artigos. De facto,
assim como nos nossos membros há certas articulações que os distinguem e
separam, do mesmo modo, nesta profissão de fé, foi com razão e propriedade que
se deu o nome de artigos às verdades que devemos crer em particular e de modo
distinto» (5). Segundo uma antiga tradição, já atestada por Santo Ambrósio, é
costume enumerar doze artigos do Credo, simbolizando, com o número dos
doze Apóstolos, o conjunto da fé apostólica (6).
192. Foram numerosas, ao longo dos séculos, e
correspondendo sempre às necessidades das diferentes épocas, as profissões ou
símbolos da fé: os símbolos das diferentes Igrejas apostólicas e antigas (7), o
símbolo «Quicumque», chamado de Santo Atanásio (8), as profissões de fé de
certos concílios (Toledo (9); Latrão (10): Lião (11) Trento (12)) ou de certos
papas, como a «Fides Damasi» (13) ou o «Credo do Povo de Deus», de Paulo VI
(1968) (14).
193. Nenhum dos símbolos dos diferentes períodos da vida da
Igreja pode ser considerado ultrapassado ou inútil. Todos nos ajudam a abraçar e
a aprofundar hoje a fé de sempre, através dos diversos resumos que dela se
fizeram.
Entre todos os símbolos da fé, há dois que têm um lugar muito
especial na vida da Igreja:
194. O Símbolo dos Apóstolos, assim chamado porque
se considera, com justa razão, o resumo fiel da fé dos Apóstolos. É o antigo
símbolo baptismal da Igreja de Roma. A sua grande autoridade vem-lhe deste
facto: «É o símbolo adoptado pela Igreja romana, aquela em que Pedro, o primeiro
dos Apóstolos, teve a sua cátedra, e para a qual ele trouxe a expressão da fé
comum» (15).
195. O Símbolo dito de Niceia-Constantinopla deve a
sua grande autoridade ao facto de ser proveniente desses dois primeiros
concílios ecuménicos (dos anos de 325 e 381). Ainda hoje continua a ser comum a
todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente.
196. A exposição da fé, que vamos fazer, seguirá o Símbolo
dos Apóstolos, que constitui, por assim dizer, «o mais antigo catecismo romano».
Entretanto, a nossa exposição será completada por constantes referências ao
Símbolo Niceno-Constantinopolitano, muitas vezes mais explícito e
pormenorizado.
197. Como no dia do nosso Baptismo, quando toda a nossa
vida foi confiada «a esta regra de doutrina» (Rm 6, 17), acolhemos o
Símbolo da nossa fé que dá a vida. Recitar com fé o Credo é entrar em comunhão
com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. E é também entrar em comunhão com toda a
Igreja, que nos transmite a fé e em cujo seio nós acreditamos:
«Este Símbolo é o selo espiritual [...], é a meditação do nosso coração e a sentinela sempre presente; é, sem dúvida, o tesouro da nossa alma» (16).
1. Cf. Rm 10, 9; 1 Cor 15, 3-5; etc.
2. São Cirilo de Jerusalém, Catechese illuminandorum 5, 12:
Opera, v. 1. ed. G. C. Reischl (Monaci 1848), p. 150 (PG 33.
521-524).
3. Cat Rom I, I, 4. p. 20.
4. Santo Ireneo, Demonstratio apostolicae praedicationis,
100: SC 62. 170.
5. Cat Rom I. 1, 4. p. 20.
6. Cf. Santo Ambrósio10, Explanatio Symboli, 8: CSEL 73,
10-11 (PL 17. 1196).
7. Cf. Symbola fidei ab Ecclesia antiqua recepta: DS
1-64.
8. Cf. DS 75-76.
9. XI Concílio de Toledo: DS 525-541.
10. IV Concílio de Latrão: DS 800-802.
11. II Concílio de Lião: DS 851-861.
12. Professio ftdei Tridentina: DS 1862-1870.
13. Cf. DS 71-72.
14. Sollemnis Professio fidei: AAS 60 (1968) 433-445.
15. Santo Ambrósio, Explanatio Symboli, 7: CSEL 73. 10 (PL 17, 1196).
16. Santo Ambrósio, Explanatio Symboli, 7: CSEL 73. 3 (PL 17, 1193).
Fonte: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2_185-197_po.html
V Domingo do Tempo Comum
Mais um final de semana que chega e meditamos desta vez a respeito do sofrimento humano, assim como nos retrata o Livro de Jó. Porém não devemos olhar para estas ocasiões como motivo que nos impeçam de evangelizar, então devemos dizar igual a São Paulo: “Anunciar o Evangelho nao e titulo de gloria para mim; e, antes, necessidade que se me impoe. Ai de mim, se eu nao anunciar o Evangelho!“ 1Cor 9,16. Por fim temos São Marcos que nos apresenta Jesus indo atrás não somente de um grupo fechado, mas que tem que ir além dos lugares onde estamos. Eis nossa vocação missionária.
Meditemos a nesta nova semana a respeito do chamado missionário que todos nós temos, para em seguida levarmos a mensagem de Jesus para as pessoas que mais sofrem em nossa sociedade.
Meditemos a nesta nova semana a respeito do chamado missionário que todos nós temos, para em seguida levarmos a mensagem de Jesus para as pessoas que mais sofrem em nossa sociedade.
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