Papa abençoa cordeiros que darão a lã para o Pálio

Neste sábado, a Igreja recorda Santa Inês, e o Santo Padre Bento XVI abençoa os dois cordeiros cuja lã será utilizada para confeccionar os pálios sagrados.

O pálio é uma estola de lã branca com seis cruzes pretas bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro. A estola é guardada numa urna no Altar da Confissão de São Pedro até o dia 29 de junho, quando o Papa a impõe, na solenidade dos Santos Pedro e Paulo, aos novos arcebispos metropolitanos. O gesto é um sinal da comunhão especial que os liga à Sé Apostólica. 

Os cordeiros são criados pelas religiosas do convento romano e São Lourenço em Panisperna e oferecidos ao Pontífice pelos Canônicos Regulares Lateranenses no dia da memória litúrgica de Santa Inês, a mártir romana que a iconografia tradicional costuma retratar como um cordeiro. 

Nas palavras de Bento XVI, em um discurso de 2008, o Pálio é imposto sobre os Arcebispos Metropolitanos como símbolo da sua comunhão hierárquica com o Sucessor de Pedro no governo do povo de Deus. Ele é confeccionado com lã de ovelha, em representação de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e o Bom Pastor que vela cautelosamente sobre o seu rebanho. O pálio recorda aos Bispos que, como Vigários de Cristo nas respectivas Igrejas locais, são chamados a ser Pastores a exemplo de Jesus. 

Como símbolo do fardo do ministério episcopal, recorda também aos fiéis o seu dever de ajudar os Pastores da Igreja com as suas orações e de cooperar generosamente com eles para a propagação do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo na santidade, unidade e caridade. 

Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo pontífice. 

Fonte: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=556402 Acessado em 21 jan. 2012

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